sábado, 26 de dezembro de 2009

Maria, rainha da paz

"Eis aqui a serva do Senhor, cumpra-se em mim segundo a Tua palavra". Assim, Ela respondeu ao enviado: "Sou a serva do Senhor".

Cresceu humilde, pura, preservada. A jovem extremamente formosa, cabelos negros, faces rosadas, lisas, adelgando-se no queixo onde havia uma covinha. Esses traços conservam-se durante toda sua vida, como testemunhou São Lucas, que a conheceu com cerca de 48 anos. O porte, a nobreza de uma mulher infinitamente suave. Às vezes, parecia ter muita idade, quando as sombras do mundo perpassava-lhe o olhar; instantes depois, era miraculosamente jovem.

Movimentava-se com graça e flexibilidade, como o arquear do salgueiro. Alta, tinha um ar de majestade. Parecia pairar acima do tempo, Ela, a virgem predestinada. Seus olhos eram azuis. Olhar dentro deles era mergulhar em serenidade, em paz. Jovem, luminosa, de presença indizível, voz melodiosa, provocando ressonâncias indeléveis em todos os que a ouviam. Estar ao seu lado era abeirar-se de fonte límpida e sentir o frescor de sua pureza.

No tempo do rei Herodes, vieram a Belém de Judá, 3 magos do Oriente, à procura do rei dos judeus, pois viram a estrela luminosa, e grande foi o júbilo que sentiram. A estrela foi adiante deles, parando na casa onde estavam a mãe e o menino. Prostaram-se e o adoraram, e abrindo seus cofres, fizeram suas ofertas de ouro, incenso e mirra:
  • ouro, reconhecendo a realeza;
  • incenso, a divindade;
  • mirra, a humanidade

Mãe amorosa, ternamente viveu os anos da espera de seu filho. Acompanhou-o depois em toda a sua missão, condenação e calvário. Sofreu antecipadamente, pois tinha o conhecimento das dores que ele iria padecer.

Ao pé da cruz, assistiu a seu martírio e agonia. Seu coração materno foi trespassado pela dor. Foi dada por ele como mãe de toda a humanidade.

Origem: do livro 'Elas, mulheres que marcaram a humanidade' de Lúcia Pimentel Góes

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Anjo para proteger 2010



Anjo que protege 2010 - Uriel

Qualidade angelical que protege 2010: Tronos

Definição: é o nome dado à categoria angelical, que inspira os homens à arte e a beleza. São representados nas pinturas como anjos que estão portando algum instrumento musical.



  • Oração ao Príncipe Uriel
Uriel, anjo dos Tronos e chefe dos seres angélicos soberanos,
Que está a serviço das forças benéficas do universo,
Divina força cósmica que os anjos da qualidade Tronos constituem,
A estrutura da verdade, graça e benefício.
Permita Senhor, que me ajude a aprimorar cada vez mais a minha existência;
Permita que eu tenha paciência na compreensão das leis espirituais e cármicas,
E me ilumina com sua sabedoria.
Ajude-me a ser fiel à minha verdade,
E que meu presente seja agradável, fácil e propício,
Para todas as realizações espirituais e materiais.
Amém

Mestre ascensionado que protege 2010: Venusiano
Protetor do sagrado mistério, da arte, da paz e da graça, Paulo Venusiano prestou serviços na Atlântida, para depois partir para o Peru. Ele ensina a controlar "as forças" e não exorcizá-las.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Maria Madalena

– a que muito amou –

Junto ao lago Tiberíades, pequena multidão reunia-se às suas margens. Figura alta e nobre é a única que fala. Da janela do palácio que se ergue próximo às margens, a jovem de Betânia, vila na encosta do monte da Oliveiras, contempla a silhueta recortada contra o céu sereno, observa seus gestos como de quem abençoa. Sacode a farta cabeleira, que lhe tomba ondulante pelos ombros, realçando seu talhe delicado e esguio. Das palmeiras tem o verde nos olhos rasgados, flexível e altaneiro, o porte. Ela já ouvira rumores sobre o Nazareno. O que pregava o amor e o reino do céu.

Amor... para ele vivia. Mais um pregador. Veio-lhe à mente o outro, o João, preso na fortaleza de Maquerunte, nos arredores do palácio de Herodes. Deste temia o brado selvagem, as vituperações, a aspereza, a rusticidade de filho do deserto.

– Além de mim, só Salomé poderia conquistar essa fera, vestida de couro.

Admira-se frente aos espelhos. Adorna-se com joias, quer deslumbrar no banquete de aniversário de Herodes, que se realizaria mais à noite.

A mansidão das águas espelhadas do lago de Tiberíades desaparece de seus olhos de tigresa. Ressurgem nela os atributos da cortesã sedutora. O brilho do olhar é ardente. Em movimentos coleantes, realçados pelas pregas da túnica grega, faz sua entrada magistral no palácio do soberbo tetrarca da Galiléia.

Não era uma qualquer. Sua família era das nobres da Saducéia, com imensas casas às margens do lago Tiberíades, junto ao palácio do rei Herodes e outra mansão à entrada de Jerusalém. Pertence às gentes de estirpe superior, frequenta os grandes de seu tempo. Está na plenitude de seus vinte e cinco anos, vivendo faustosamente, desfrutando o amor livre, recebendo a corte de inúmeros cortejadores. Soberba, sensual, dominadora, arrogante.

Precoce, senhora de si mesma, vivera entre os cultores do conhecimento de seu tempo, sábios, poetas, escritores. Diziam-na possuída por demônios. Ela preferia a vida palpitante, o doce e embriagador vinho dos amores ilícitos. Foi uma noite memorável. Salomé dançou como jamais o fizera. Insinuante, tentadora, arrebatou a vontade de Herodes, que ordenou-lhe pedisse qualquer coisa e ele a atenderia. Pediu a cabeça de João Batista, que lhe foi trazida gotejando sangue em bandeja de prata. Afirmam os escribas ter sido este pedido insuflado por Herodiades, a adúltera, constantemente apontada pelo pregador. A linda cortesã ficou estarrecida: desde esse momento, é perseguida por angústia crescente, terrível e abandona para sempre a corte do tetrarca.

Perseguem-na as palavras e a figura de João Batista: "O machado já está na raiz, toda a árvore que não der bom fruto será cortada e atirada ao fogo". Medita sobre a vida, sobre a sua fugacidade. Tudo passa, prazeres, mocidade, beleza.

O sereno galileu continuava sua pregações, percorrendo a Galiléia e a Judéia. Esta era-lhe hostil: suas depressões junto ao mar Morto, o solo desértico, areia e pedras produziam almas duras. Jesus devia sentir-se confortado com as suaves encostas revestidas de árvores frutíferas, limoeiros, tamareiras, além da serenidade do lago.

Prega aos desvalidos, aos fracos, aos pecadores, aos pobres. Elegeu os pescadores simples, Simão, de Cefas, a quem impôs o nome de Pedro; Tiago, filho de Zebedeu e, João, seu irmão, e lhes deu o nome de Boanerges, que quer dizer "filhos do trovão"; e a André, Felipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão Cananeu e Judas Iscariotes, que foi quem o entregou. Eram esses os seus escolhidos. A estes dissera:

"Vinde após mim que Eu vos farei pescadores de homens." (Mateus: 4,19)

Entretanto ela se inquieta. "Que mal me aflige?" se pergunta. Parece sempre atenta à silhueta do galileu. Estremece ao pensar nele, invadida por estranha doçura. Sente-se serenar. É interrompida em seus devaneios, por Joana, também da corte de Herodes, mulher de Kouza, o impaciente. Ela falou-lhe de Jesus. Como socorria e curava os enfermos, pregava o amor, a mansidão, expulsava os demônios. Parece que Joana falou da amiga ao Messias, Ele a curou à distância. Os demônios deixaram a bela sedutora. Luxúria, orgulho, ódio, gula, preguiça, mentira, tristeza desapareceram de repente. Ela renunciou ao luxo vestiu-se como as mulheres do povo, um manto ocultava a espessa cabeleira, e sempre que podia ia ouvi-lo, à beira do lago, sequiosa de seu perdão, buscando a esperança.

Então reconheceu-se faltosa, com um passado de pecado. Seu coração encheu-se de arrependimento e chorou pelas ofensas cometidas. Certo dia, do alto do monte, ouviu-o pregar.

Terminando de pregar às margens do lago, Jesus entrou na casa de um certo Simão, o fariseu. Estando ele cercado por muitos que desejavam ouvi-lo, surge na porta a conhecida cortesã. Como estava formosa! Os ondulados cabelos pelas costas, no rosto, expressão de esperança. Parou, atemorizada, diante de tantos desconhecidos, muitos deles, pobres de feições duras. Refez-se, seguiu até o Mestre, atirou-se-lhe aos pés suplicando por perdão. Não se atreveu a erguer a cabeça. Os homens, conhecedores de sua vida pregressa de escândalos e que se julgam superiores, por seus costumes puros, entreolharam-se estupefatos:

– Como se deixa o Mestre tocar por essa mulher?

Conheciam eles, apenas, a observância ou não das regras. A dúvida invade esses corações endurecidos: "Se ele fosse realmente o profeta, saberia que é uma pecadora a que o toca". A jovem, comovida, só sabe reconhecer o imenso amor que brotava no seu coração por Ele. Reconhecia que o adorava, mas não como uma mulher ama um homem. Ela pressentia o mistério que o cercava, percebia o medo se apoderando dos corações. Pressentiam, eles, que algo muito grande estava prestes a acontecer.

A história consagrou o seu amor por Jesus como um amor sublime e sublimado. Quando no calvário, ajoelhada ao pé da cruz, Ele chamou-a por seu nome, ela respondeu: Raboni! (Mestre!)
Estava ela ali aos pés dele. Jesus olhava para ela. Contava a parábola do credor que tinha dois devedores... O Mestre silencia.
"Vês está mulher? Entrei na tua casa e não me deste água para lavar os pés; ela, porém, lavou-mos com suas lágrimas, enxugou-os com seus cabelos. Não me deste um beijo, e ela, desde que entrou, não cessou de me beijar os pés. Não me ungiste a cabeça com bálsamo, ela ainda me ungiu os pés. Digo-te, pois, que muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou." Voltando-se para ela:

"Perdoados estão os teus pecados."

O assombro tomou conta de todos. Quem seria este que perdoa os pecados? murmuravam. Ao que o Mestre acrescentou:

"Tua fé te salvou; vai em paz." (Lucas: 7, 43-50)

Ela, desde então, abandonou seu palácio e adotou costumes severos. Os pontífices e fariseus, preocupados com os prodígios que Jesus fazia, decretaram sua morte e o procuravam para o prender. Dois dias antes da Páscoa, estando Ele em Betânia, ofereceram-lhe uma ceia, na qual servia Marta, estando, também Lázaro, presente. Surge, então, à porta, a arrependida com uma ânfora de perfume nas mãos. Derramou-o sobre sua cabeça, depois nos pés. Ajoelhou-se e ainda uma vez, enxugou com os cabelos os pés do mestre. Depois quebrou a ânfora preciosa. Toda a casa encheu-se com a fragrância do bálsamo.

Precipitaram-se os fatos, acontece a Paixão. A perdoada será encontrada, outra vez, aos pés de Jesus, no alto do Calvário. Na sexta-feira deu-se o sepultamento no Horto. No primeiro dia da semana, sendo ainda escuro, ela foi ao sepulcro e viu a tampa que tinha sido retirada. Correu avisar Simão e outro discípulo. Vendo-o vazio, voltaram para suas casas. Ela conservou-se em pé, da parte de fora chorando.

Jesus, então, pronuncia o seu nome. Ela, voltando-se, exclama:

– Raboni

E Jesus acrescentou:

– "Não Me toques porque ainda não subi a meu Pai; mas vai a meus irmãos e dize-lhes que vou para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus."

Para que o Mestre dissesse – Não me toques! – Ela deve ter-se atirado para Ele ...

Até aqui estão registrados seus passos nos Evangelhos. Conta a tradição que os Judeus prenderam toda a família e os soltaram em barco sem velas nem leme, para que o eceano os tragasse. Deus teria guiado o barco para as costas da Provença, no sul da França. Ela preferiu a solidão do alto de uma montanha. Lá viveu cercada de anjos e em oração. A gruta recebeu o nome de Santo Bálsamo.

Fonte: do livro 'Elas, mulheres que marcaram a humanidade' de Lúcia Pimentel Góes

domingo, 13 de dezembro de 2009

Cactos

A palavra cactus vem do grego Κακτος kaktos, empregada antigamente para designar uma espécie de cardo espinhoso, e foi escolhida como nome genérico Cactus, por Linnaeus em 1753, hoje rejeitado em favor de Mammillaria.

Os cactos são plantas espinhentas que crescem tanto como árvores, arbustos ou forrações. A maioria diretamente sobre o solo, mas há grande quantidade de espécies que nasce sobre outro. Praticamente todos cactos contém uma seiva amarga, algumas vezes leitosa, em seu interior.

Folhas
Em muitas espécies, as folhas são grandemente ou inteiramente reduzidas, modificadas em espinhos, reunidos em um ponto saliente ou deprimido, que constitui a aréola, de onde se originam ramos, folhas, flores, etc..

Flores
As flores, em regra radialmente simétricas e hermafroditas, solitárias ou em inflorescências multifloras, são grandes e abrem tanto durante o dia como à noite, dependendo da espécie. Seu formato varia de tubular, campanulada ou plana, medindo de 2 mm a 30 cm. A maioria apresenta sépalas numerosas, de cinco a cinquenta, com formas variáveis do exterior para o interior da flor, mudando de brácteas para pétalas.

Fruto
Tipo baga ou cápsula carnosa com até três mil sementes de testa membranácea ou óssea que medem entre 0,4 e 12 mm de comprimento.

A expectativa de vida de um cacto raramente é superior a 300 anos, e há cactos que vivem somente 25 anos, os quais já florescem com dois anos. O Saguaro, Carnegiea gigantea, cresce até a altura de 15 m, sendo que o recorde é de 17,67 m, mas em seus dez primeiros anos cresce somente 10 cm. O Echinocactus grusonii, das Ilhas Canárias, alcança a altura de 2.5 m e diâmetro de 1 m, e já é capaz de florescer com seis anos.

Os cactos são originários quase exclusivamente do mundo novo. Isto significa que são nativas somente das Américas, e Caribe. Há entretanto uma exceção, a Rhipsalis baccifera, esta espécie ocorre também na África tropical, Madagascar e Sri Lanka além da América tropical. Esta planta é considerada um colono relativamente recente no Velho Mundo, apenas há poucos milhares de anos, provavelmente carregada como sementes no trato digestivo de pássaros migratórios. Muitos outros cactos tornaram-se naturalizados em ambientes apropriados em partes do mundo após sua introdução pelo homem. O vale de Tehuacán no México tem uma das ocorrências de cactos mais ricas no mundo.









Origem: Wikipédia

Metrô de Estocolmo

– Vamos passear por lindos lugares?!









sábado, 12 de dezembro de 2009

O anjo ao nosso lado

O anjo está ao nosso lado todo o tempo?

É óbvio que não, caso contrário, nunca sofreríamos nenhuma perda ou dor. Também não seríamos objeto de nenhuma maldade, já que nosso anjo da guarda nunca admitiria tal coisa. Ele nos protege do céu, do plano etéreo, através de insights ou coincidências.

Quando estamos com o nosso corpo físico em repouso, ele nos ajuda nos sonhos cortando as coisas ruins através dos pesadelos. Por isso, não devemos contá-los. Se falamos, esses sonhos ruins ficam impregnados em nossa aura, podendo nos prejudicar. Já o sonho bom pode ser contado para fixar o mantra da sonoridade na aura. Dessa forma, as pessoas certas sentirão nossa energia áurica e farão com que as coisas boas aconteçam mais rapidamente.


Texto extraído dos livros Anjos Cabalísticos e A magia dos anjos cabalísticos de Monica Buonfiglio

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Irmã Dulce

Peregrina da Caridade

Palavras de uma peregrina da caridade da Índia, Madre Teresa de Calcutá; para falar de outra peregrina, a brasileira Irmã Dulce. Ambas semelhantes, sobretudo no amor aos desvalidos.



"Nossos moribundos abandonados, nossos leprosos, nossas crianças sem assistência, paralíticas, têm necessidade de amor, de compaixão, de calor humano. O dinheiro não basta. Eles têm necessidade de que nossas mãos lhes prestem serviço, de que os nossos corações lhes ofereçam amor..."


Nascida a 26 de maio de 1914, em Salvador na Bahia. O pai professor catedrático da faculdade de Odontologia da Bahia. Aos 6 anos perdeu a mãe, falecida no parto de sua filha Regina, quando tinha apenas 26 anos. Os 4 irmãos e o pai se uniram, mais as 3 tias do lado paterno, para criarem as crianças.

Menina alegre e travessa, gostava de brincar de empinar pipa, de guerra e de futebol, onde ia com o pai aos estádios aos domingos.

Certa vez, uma das tias a levou em uma visita aos doentes e pobres da Baixa do Sapateiro e algo tocou-a profundamente. A dedicação aos pobres começou a ser o sinal distintivo dessa garota de 13 anos. Não era vaidosa, preferia rezar, meditar em recolhimento. Quando decidiu pela vocação religiosa, encontrou no pai o conselheiro prudente e receptivo. Formou-se professora e foi ser freira. Em 15 de agosto de 1933, recebeu o hábito de freira, prestando os votos de obediência, pureza e pobreza. Troca o nome de infância – «Maria Rita de Souza B. Lopes» Pontes pelo da mãe – Dulce, e entrega-se totalmente ao serviço de Deus.

  1. como enfermeira serviu no Sanatório Espanhol, atendia à portaria, telefone e trabalhava na limpeza do prédio
  2. fez curso de prática farmacêutica, para socorrer aos doentes, aprendendo a manipular os remédios
  3. foi professora no Colégio Santa Bernadete, lecionou Geografia
  4. dedicou-se aos moradores do mangue. Em suas visitas aos manguezais de Itapagipe, levava algum conforto, roupas e dinheiro
  5. fundou a união Operária de São Francisco, primeiro movimento cristão operário de Salvador, com posto médico, farmácia e cooperativa de consumo
  6. construiu 3 cinemas com apoio dos franciscanos. A renda resolveu o problema dos recursos para a continuidade do Círculo Operário
  7. em 1960 inaugura o Albergue Santo Antônio (depois de passar com seus doentes pela ilha dos Ratos e o galinheiro de um convento), com 150 leitos
  8. no albergue arranjava ocupação para os que desejassem
  9. pegava as crianças na rua a noite, mesmo aqueles que não aceitavam a ajuda, esperava elas dormirem e com firmeza os segurava
  10. construiu em Simões Filho, um orfanato modelo, com mais de 500 meninos. Estudavam, aprendiam profissão, tinha horta e fornecia verduras e hortaliças, tanto para os meninos como para os doentes do hospital
  11. construiu um Centro de Recuperação dos Menores Abandonados
  12. em 1969 com recursos vindos de fontes diversas, incluindo a do povo, foi construído o novo Hospital Sto Antônio
  13. o papa João Paulo II a visitou e lhe presenteou com um terço

No ano em que caiu doente de cama, gravemente enferma, o povo não arredou o pé da porta do convento. Levantou-se no dia de Sto Antônio, 13 de junho e o povo considerou seu restabelecimento um milagre do Santo.

Ela mal se alimentava e sofria muito com um enfisema pulmonar que a obrigava dormir sentada, suas 4 horas diárias de sono; mal respirava, pois sua capacidade respiratória era de 35%.

Em 14 de março de 1992, as manchetes dos jornais da Bahia seguiam mais ou menos esta:
Morreu a santa Irmã Dulce, 77 anos. Morreu no hospital Sto Antônio, após dias de grande sofrimento.

Origem: 'Elas, mulheres que marcaram a humanidade' de Lúcia Pimentel Góes

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Autobronzeamento

Com as câmaras de bronzeamento artificial proibidas no Brasil, porque aumentam o risco de câncer de pele, restou a opção dos autobronzeadores.

No passado as fórmulas tinham efeito artificial (deixavam a pele alaranjada e às vezes manchada). Os novos produtos têm tonalidade dourada, embora ainda esteja longe da cor natural conseguida pelo bronzeado do sol. Eles não fazem feio e ainda evitam a exposição aos raios ultravioletas. Em forma de gel, creme, musse, spray ou lenço, podem ser aplicados em casa. Nas clínicas, há opção dos jatos de tinta saídos de uma pistola de ar comprimido.

O efeito do bronzeado é possível graças à ação da diidroxiacetona (DHA), uma molécula parecida com o açúcar que reage com a queratina e dá à pele uma pigmentação marrom. É consenso entre os dermatologistas que esses produtos são seguros. Alguns chegam a ser recomendados, para quem tem vitiligo.


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• A Revista Veja fez uma pesquisas com alguns dermatologistas. As avaliações referem-se a uma única aplicação.

BRONZEAMENTO A JATO: feito em clínicas,a técnica usa o mesmo princípio ativo dos autobronzeadores, a DHA. O produto é borrifado sobre a pele com uma pistola de ar comprimido. O bronzeado aparece imediatamente, mas a cor definitiva surge depois de 2 ou 3 dias. A cor dura de 7 a 10 dias. Além do efeito ser mais duradouro, permite uma aplicação uniforme. As sessões são mais caras. Os preços variam de 80 a 120 reais.

GEL: é indicado para quem já tem familiaridade com autobronzeadores. A rápida absorção e secagem podem resultar em falhas e deixar a pele manchada. O bronzeamento aparece em 4 h. A cor dura de 3 a 4 dias em média. A aplicação em forma de gel é ideal para quem tem pele oleosa ou com acne, mas há o risco de o produto deixar a pele desidratada. Como o DHA por si só já resseca um pouco a pele, de preferência use produtos sem álcool e com algum tipo de hidratante na fórmula.

MUSSE: geralmente contém ingredientes que hidratam mais do que o gel e o spray. Como a musse forma uma espuma que rapidamente se desfaz, muitas vezes não se tem certeza das áreas onde ela já foi aplicada. O bronzeamento aparece em 4 h. Dura de 3 a 4 dias em média. Uma das vantagens do musse é o fato de não deixar a pele seca nem oleosa. Mas é um dos produtos de mais difícil aplicação.

LENÇO: indicado para o rosto e o colo. O bronzeamento aparece em uma hora. Dura em média 3 dias. Fácil de aplicar, é ótimo para uma situação de "emergência", como uma festa, já que o efeito aparece mais rapidamente. Em geral não é oleoso e pode ser usado em pele com acne.

SPRAY: é absorvido rapidamente, fica difícil visualizar a sua aplicação na pele. Também não dispensa o uso das mãos ao ser espalhado pelo corpo. O bronzeamento aparecem em 4 h. Em média a cor dura 3 a 4 dias. Quando bem aplicado, deixa um bronzeado natural. São recomendados para peles oleosas ou com acne e contraindicados para peles secas.

LOÇÃO CREMOSA: com textura leve, é fácil de espalhar permite uma aplicação rápida e homogênea. O bronzeado aparece em 4 h. A cor dura de 3 a 4 dias em média. Indicada para peles secas, não deve ser usada por quem tem acne em regiões como o rosto, colo e parte superior das costas. Como o produto acaba sendo mais absorvido em áreas ressecadas, deve-se tomar cuidado com joelhos e cotovelos. É bom aplicar sempre o produto com luvas, para não acumular entre os dedos.
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– Como usar:
  1. Não convém abusar dos autobronzeadores, pois o efeito é cumulativo, a cor pode fugir ao controle e ganhar tal tonalidade cenoura.
  2. Esperar cerca de 15 min antes de se vestir, pois cremes, géis, espumas e sprays mancham a roupa.
  3. Na véspera da aplicação, esfolie a pele para eliminar as células mortas da superfície e garantir a uniformidade do bronzeado.
  4. Para não tingir as palmas das mãos, aplique o produto na pele seca e de maneira uniforme com luvas de silicone.
  5. Passe uma camada mais leve em áreas ásperas como cotovelos, joelhos, pés e tornozelos, onde há mais concentração de queratina.
  6. Passe o autobronzeador até o início da planta do pé, para obter um efeito mais natural.
  7. Evitar praticar atividades físicas que causem transpiração nas primeiras 8 h após a aplicação.
  8. Para manter o bronzeado por mais tempo, evite banhos quentes, prolongados e de banheira e passe longe das saunas.

– Nutrientes que protegem e bronzeiam:

• PROTEGEM: vitaminas C e E – reduzem os danos ao DNA das células causados pelos raios ultravioletas. Encontrados nas frutas cítricas como a laranja, limão, acerola, caju, goiaba,kiwi e vegetais com folhas verde-escuras são ricos em vitamina C. A E é abundante em nozes, amêndoas, avelãs, semente de girassol, azeite de oliva e outros óleos vegetais.

• BRONZEIAM: betacaroteno e licopeno – estimulam a produção de melanina. Encontrado na cenoura, mamão, abóbora e outros legumes e frutas de cor amarelo-alaranjada são ricos em betacaroteno. O tomate, principalmente quando usado como base para molhos, é ótima fonte de licopeno.


Origem: Revista Veja ano 42 - edição 2142 - nº49 - 9 dez 2009

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

O ipê amarelo




Um ipê amarelo foi cortado e seu tronco transformado em um poste. Após o poste ser fincado na rua, foram instalados os fios da rede elétrica. A árvore se rebela contra a maldade humana e resolve não morrer. Mas a reação foi pacífica, bela e cheia de amor. Rebrotou e encheu-se de flores. Assim é a natureza... vencedora!!



(recebi por email)

domingo, 6 de dezembro de 2009

Árvore de Natal


A árvore de Natal é uma das mais populares tradições associadas com a celebração do Natal. É normalmente uma árvore conífera de folhas perenes, ou uma árvore artificial. É costume enfeitá-la com bolas coloridas e outros adornos natalinos.




História
Segundo a história mais aceitável, a árvore de natal teria surgido na Alemanha na Idade Média. Um certo dia, o célebre Martinho Lutero, o criador das 95 teses, estaria andando por uma floresta de pinheiros. Ao reparar no céu loteado de estrelas ficou fascinado com sua beleza e com a lembrança de que Deus disse a Abraão que sua descendência seria tanta quanto as estrelas existentes no céu. A descendência é simbolizada por frutos de uma árvore. Deus plantou uma árvore, no jardim do Édem, chamada "árvore da Vida", que representa Jesus e seus frutos, os gerados de Cristo. O fato de apresentá-la no final de dezembro e início de janeiro é para lembrar o "Ano Domini" qual Jesus foi o marco zero.


Acessórios

  • Pisca-pisca - é um acessório resumido em um fio com diversas lâmpadas que é utilizado para decoração de casas e árvores de Natal representando as estrelas.
  • Bolas de Natal - são esferas decoradas e coloridas que são usadas nas árvores de Natal simbolizando os bons frutos.
  • Papai Noel - são mini bonecos usados nas árvores de Natal representando a bondade.
  • Ponteira - podem ser estrelas ou objetos em forma circular que ficam no ponto mais alto da árvore representando a estrela principal.

Fonte: Wikipédia

sábado, 5 de dezembro de 2009

O Símbolo Perdido

de Dan Brown
Editora Sextante Ficção – romance
500 páginas

Robert Langdon está de volta com seus profundos conhecimentos de simbologia e sua brilhante habilidade para solucionar problemas. O célebre professor de Harvard é convidado às pressas por seu amigo e mentor Peter Solomon – eminente maçom e filantropo – a dar uma palestra no Capitólio dos EUA. Ao chegar lá, descobre que caiu numa armadilha. Não há palestra nenhuma, Solomon está desaparecido, e ao que tudo indica, correndo grande perigo. Mal'akh o sequestrador, acredita que os fundadores de Washington, a maioria deles mestres maçons, esconderam na cidade um tesouro capaz de dar poderes sobre-humanos a quem o encontrasse. E está convencido de que Langdon é a única pessoa que pode localizá-lo. Nas mãos de Dan Brown, Washington se revela tão fascinante quanto o Vaticano ou Paris. Em 'O Símbolo Perdido', ele desperta o interesse dos leitores por temas tão variados como ciência noética, teoria das supercordas e grandes obras de arte, desafiando-os a abrir a mente para novos conhecimentos.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Madre Teresa de Calcutá

Nasceu na Albânia, na península dos Balcãs (1910-1997). Uma região muitas vezes considerada um barril de pólvora na Europa, por conflitos armados, guerras sem fim, ocupações e expulsões, que trouxeram miséria, horrores e violência a esse povo. Nessa região, estabeleceram: gregos, albaneses, turcos, sérvios, búlgaros, macedônios e outras etnias, lutando pela libertação, pela independência mútua e travando batalhas entre si.


Os pais de Teresa, Kole e Drana Bojakxi, albaneses saíram de sua terra natal para se instalarem numa cidade macedônia – Skopje (hoje capital da Macedônia). Seus pais eram conhecidos por sua generosidade. O pai era um comerciante próspero proprietário de várias casas e sócio de um mercador italiano, por isso viajava por toda a Europa.

Teresa nasceu com o nome de Agnes, em 27 de agosto de 1910. Terceira filha do casal, seus irmãos: Aga e Lasar. Desde pequena a família conheceu a guerra. Seu pai faleceu e sua mãe trabalhava dia e noite como costureira pra sustentar os 3 filhos pequenos. Agnes com 12 anos, entrou para a Congregação da Sagrada Virgem Maria (mesmo sistema das Filhas de Maria, no Brasil). Apreciava a leitura e se fixava por horas nos livros sobre a vidas dos santos. Vivia num lar calmo, pacífico e acolhedor, em meio as intermináveis guerras e à pobreza de muitos dos seus compatriotas. Nas revistas católicas tomou conhecimento do trabalho de missionários pelo mundo. A partir dos 14 anos descobriu que queria ser freira e missionária, concluiu os estudos e com 18 anos decidiu viajar a abadia de Loreto (Paris), onde aprendeu a ser freira missionária. Foi também para Irlanda e lá aprendeu a língua inglesa. Depois foram para Suez, e em seguida foram para Calcutá.

Foi em maio de 1931 que Agnes se transformou na irmã Teresa, com votos de pobreza, castidade e obediência. Teresa foi escolhido por sua devoção à santinha de Lisieux, a carmelita Teresinha do Menino Jesus. Enviada de novo a Calcutá, dava aulas a crianças européias e anglo-indianas num convento escola.


Vida missionária:

  • em agosto de 1946 Calcutá, tornou-se palco de violentos distúrbios, a guerra de duas comunidades religiosas (hindu e o muçulmano), ela foi incumbida de cuidar das crianças e quando a fome surgiu saiu às ruas em busca de comida.

  • conseguiu em 1947 o decreto do papa o "ex claustratio". Assim depois de ter usado por 17 anos o hábito negro da Ordem de Loreto, despediu-se deles. Despediu-se do convento e saiu vestindo um largo sári branco com barra azul, a mesma roupa das mulheres pobres da Índia. Recebeu abrigo no corpo das Missionárias Médicas em Patna a 380 km de Calcutá.

  • em 1948 foi para o lar São José, lugar que acolhia pessoas desvalidas, sem teto, idosas, solitárias, onde se reunia a Congregação das Irmãzinhas dos Pobres.

  • em 1950 tornou-se madre superiora de uma Nova Ordem, chamada de Missionárias da Caridade, que usavam o sári branco e barra azul.

  • fundou em 1955 o Lar para Crianças do Imaculado Coração, que chamou de Nirmala Shishu Bhavan.

  • na época da Primeira Guerra Mundial, as Missionárias da Caridade abriram diversas clínicas e centros de reabilitação para os portadores de lepra (já descoberto o tratamento).

  • em 1960 foi aberto em Nova Délhi um abrigo para moribundos, e montaram casas na região central da Índia, em Jhansi e Agra e depois em Bengala, em Patna, Pundjab, Bihar, Maharashtra e em Kerala. Nesse mesmo ano Madre Teresa foi para os EUA, convidada pelo Conselho das Mulheres Católicas para participar da Convenção em Las Vegas.

  • fevereiro de 1966 foi conferido às Missionárias da Caridade o reconhecimento do papa, elas já somavam 300.

  • em 1971 recebeu das mãos do papa Paulo VI o primeiro prêmio João XXIII da Paz. Recebeu muitos Prêmios: Bom Samaritano, nos EUA (1971); Fundação Kennedy (1971); o título de Doutora em Humanidade da Universidade de Washington (1971); Pandit Nehru, Índia (1972); Santa Luisa de Marillac, EUA (1973); Templeton, Inglaterra (1973); Medalha de Ouro da cidade de Milão, Itália (1973); Mater et Magistra, EUA (1974); Albert Schweitzer (em memória do filantrópo francês que recebera o prêmio Nobel da Paz 23 anos atrás); Doutora honoris causa da Universidade inglesa de Cambridge (1979); Balzan, Itália (1979); Prêmio Nobre da Paz em 1979. Em 1980 recebeu a maior honraria civil de seu país adotivo, a Joia da Índia.

  • na expulsão dos palestinos pelos israelenses, conhecido por Setembro Negro, as missionárias se dirigiram para lá para ajudar os feridos.

  • recebeu em 1985 a medalha da Liberdade, das mãos do presidente dos EUA, Ronald Reagan.

Sua saúde piorava com problemas do coração, com um ataque cardíaco em 1989, se viu forçada a abandonar a liderança da ordem em 13 de maio de 1990. Faleceu em 5 de setembro de 1997. Com a prática da caridade, a congregação, agora também masculina, proliferou por todo o mundo. Quando faleceu já abrangia 124 países, mais de 560 casas e cerca de 4 200 religiosas e religiosos, que tem como princípio as palavras de Madre Teresa de Calcutá:


"Eu jamais cuido de multidões, mas somente de uma pessoa. Se eu levasse em conta as multidões, não começaria nunca. O próximo é quem precisa de mim agora..."

"O nosso objetivo não é procurar que se convertam ao cristianismo, mas que encontrem Deus em qualquer religião. É a fé em Deus que nos salva. O grupo religioso que serve de ponto de partida para chegar a Ele é de importância secundária".


Origem: do livro 'Mulheres que mudaram o mundo' de Gabriel Chalita