sábado, 30 de maio de 2009

Horóscopo das flores – Orquídea

Orquídea – 13 dezembro a 5 janeiro

Na China antiga, as orquídeas eram associadas às festas da primavera. As pessoas que são regidas por este signo irradiam alegria e felicidade. Elas possuem uma pureza espiritual, que transmite paz e harmonia. A flor também está associada à fertilidade. Assim, quem é Orquídea, é
capaz de produzir com extrema facilidade. A criação faz parte da sua natureza. Não há por que ficar preso na terra. Não gostam da rotina, do senso comum, da mediocridade, seu mundo é o da imaginação.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Um canto na casa....






Achei esse canto super aconchegante e prático, para um escritório e uma pequena biblioteca. Esse projeto foi feito por Renata Bartolomeu, para um apartamento de pequena dimensão.

Horóscopo das flores – Rosa

Rosa – 29 de agosto a 23 de setembro

A rainha das flores evoca o espírito de liderança e organização. As pessoas do signo de Rosa nasceram para comandar e não, para serem comandadas. Elas usam os espinhos como escudo para enfrentar as batalhas da vida. Uma das virtudes é não mostrar suas fraquezas. Por outro lado, a origem da rosa remonta ao mito de Adônis. Do sangue do amado de Afrodite (Vênus) teriam brotado as primeiras rosas vermelhas. Assim, quem é Rosa, também é apaixonado pela vida. Não desiste nunca, mesmo nos momentos mais difíceis. Acredita que sempre é possível plantar uma nova semente e renascer.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Horóscopo das flores – Papoula

Papoula – 11 de maio a 31 de maio

A Papoula representa a terra. Quem nasce sob o seu signo, traça um caminho e corre atrás dos seus objetivos pessoais e profissionais, sempre em busca do novo. Na verdade, quem é Papoula, vive a sua vida e sabe ficar quieto no seu canto. Sua palavra é a independência. Na Rússia, permanecer uma Papoula significa ficar sozinho ou solteiro. Este signo também está fortemente ligado ao sono e ao esquecimento.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Clarice Lispector

quadro feito por De Chirico


"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..."

"Ela acreditava em anjo e, porque acreditava, eles existiam"



Clarice Lispector nasce em Tchetchelnik, na Ucrânia, no dia 10 de dezembro 1920, tendo recebido o nome de Haia Lispector, terceira filha de Pinkouss e de Mania Lispector.

Seu pai consegue, em Bucareste, um passaporte para toda a família no consulado da Rússia. Era fevereiro 1922, quando foram para a Alemanha e, no porto de Hamburgo, embarcam no navio "Cuyaba" com destino ao Brasil. Chegam a Maceió em março 1922, sendo recebidos por Zaina, irmã de Mania, e seu marido e primo José Rabin, que viabilizara a entrada da família no Brasil mediante uma "carta de chamada". Por iniciativa de seu pai, à exceção de Tania(irmã), todos mudam de nome: o pai passa a se chamar Pedro; Mania(mãe) Marieta; Elisa(irmã); e Haia em Clarice. Pedro passa a trabalhar com Rabin, já um próspero comerciante.

Morre a mãe de Clarice no dia 21 de setembro 1930. Nessa época, com nove anos, matricula-se no Collegio Hebreo-Idisch-Brasileiro, onde termina o terceiro ano primário. Estuda piano, hebraico e iídiche. Uma ida ao teatro a inspira e ela escreve "Pobre menina rica", peça em três atos, cujos originais foram perdidos. Seu pai resolve adotar a nacionalidade brasileira.

Pedro, pai de Clarice, em Dezembro de 1934, decide transferir-se para a cidade do Rio de Janeiro. Viaja em companhia de sua irmã Tania e de seu pai, na terceira classe do vapor inglês "Highland Monarch". Vão morar numa casa alugada perto do Campo de São Cristóvão. Ainda nesse ano, mudam-se para uma casa na Tijuca, na rua Mariz e Barros. No colégio Sílvio Leite, na mesma rua de sua casa, cursa o quarta série ginasial. Lê romances adocicados, próprios para sua idade.

Inicia seus estudos na Faculdade Nacional de Direito em 1939. Faz traduções de textos científicos para revistas em um laboratório onde trabalha como secretária. Trabalha, também como secretária, em um escritório de advocacia.

Casa-se em 1943 com o colega de faculdade Maury Gurgel Valente e termina o curso de Direito. Seu marido, por concurso, ingressa na carreira diplomática.

Nascimento do primeiro, filho Pedro, ocorrido em 10 de setembro 1948.

Em 10 de fevereiro 1953, nasce Paulo, seu segundo filho.

Separa-se do marido e, em julho 1959, regressa ao Brasil com seus filhos.

Na madrugada de 14 de setembro de 1966 dorme com um cigarro aceso , provocando um incêndio. Seu quarto ficou totalmente destruído. Com inúmeras queimaduras pelo corpo, passou três dias sob o risco de morte — e dois meses hospitalizada. Quase tem sua mão direita — a mais afetada — amputada pelos médicos. O acidente mudaria em definitivo a vida de Clarice.

Clarice morre, no Rio, no dia 9 de dezembro de 1977, um dia antes do seu 57° aniversário vitimada por uma súbita obstrução intestinal, de origem desconhecida que, depois, veio-se a saber, ter sido motivada por um adenocarcinoma de ovário irreversível. O enterro aconteceu no Cemitério Comunal Israelita, no bairro do Caju, no dia 11.

Algumas obras de Clarice:

Romances
  • Perto do Coração Selvagem (1944)
  • O Lustre (1946)
  • A Cidade Sitiada (1949)
  • A Maçã no Escuro (1961)
  • A Paixão segundo G.H. (1964)
  • Uma Aprendizagem ou o Livro dos Prazeres (1969)
  • Água Viva (1973)
  • A Hora da Estrela (1977)
  • Um Sopro de Vida (pulsações) (1978)
Contos
  • Alguns Contos (1952)
  • Laços de Família (1960)
  • A Legião Estrangeira (1964)
  • Felicidade Clandestina (1971)
  • A Imitação da Rosa (1973)
  • A Via Crucis do Corpo (1974)
  • Onde Estivestes de Noite (1974)

"Ao mesmo tempo que ousava desvelar as profundezas de sua alma em seus escritos, Clarice Lispector costumava evitar declarações excessivamente íntimas nas entrevistas que concedia, tendo afirmado mais de uma vez que jamais escreveria uma autobiografia. Contudo, nas crônicas que publicou no Jornal do Brasil entre 1967 e 1973, deixou escapar de tempos em tempos confissões que, devidamente pinçadas, permitem compor um auto-retrato bastante acurado, ainda que parcial. Isto porque Clarice por inteiro só os verdadeiramente íntimos conheceram e, ainda assim, com detalhes ciosamente protegidos por zonas de sombra. A verdade é que a escritora, que reconhecia com espanto ser um mistério para si mesma, continuará sendo um mistério para seus admiradores." (Pedro Karp Vasquez)

fontes: Wikipédia
tvcultura.com.br
claricelispector.com.br
releituras.com


domingo, 17 de maio de 2009

Para uma vida melhor



Ame os animais, tenha um bichinho de estimação. Veja como isso lhe traz satisfação, alegria, muito amor e dedicação. Ele lhe mostrará o que é o puro amor, a pura troca de sentimentos. Esta é a minha paixão, Babalu, tem 11 anos, uma poodle preta, que me ensinou um novo tipo de amor, mas muito parecido com o amor de mãe para filho, é o que eu sinto por ela.

domingo, 10 de maio de 2009

Rainha Sedução – Cleópatra


Desde que nasceu foi-lhe ensinado que toda a sabedoria e toda a beleza vêm de Atenas. Cultivou com dedicação a ambas: sabedoria e beleza.

Venerava o Museion, a maior biblioteca do mundo, a de Serapis – que guardava centenas de milhares de rolos de papiros. Os filósofos do Museion fizeram-na saber que algo se erguia acima da coroa e do ouro:


"orgulho de um rei pode ser mais belo que o poder"

Ela, cujo senso de realeza ergueu-a tão alto entre os demais, jovem rainha do delta do Nilo.

Rainha do mais antigo sangue, da dinastia mais brilhante, mulher grega, ela, a sétima rainha do Egito. Em 250 anos, treze Ptolomeus tinham-se sucedidos uns aos outros. Senhora de tesouros fabulosos, acumulados em três séculos, sua corte era rival das cortes dos antigos faraós. Mulher que reunia em si todas as antíteses de seu sexo:
  • valente
  • inventiva
  • ousada
  • astuciosa
  • mansa
  • implacável

Diante do venerado César, um escravo depositara um tapete precioso, presente do rei Ptolomeu, foi desenrolado. César estupefato, ergue a graciosa deusa, sedução e inteligente, ousadia e imaginação, e a mais bela boca que jamais vira. Boca delgada e imperiosa, e olhos negros pro-jetando um olhar de falcão.

Um abraço, desencadeando denso êxtase nos corpos, reuniu o maior general e a mulher mais extraordinária de seu tempo. Seus anseios não tiveram limites, e foi mãe de Cesarion, filho de César, descendente de Vênus, como ele gostava de afirmar. Ela que não sucumbiu ao cruel assassinato de César, o homem que amava, mas se forçou a ser a caçadora, a amazona, a mãe. Embora cheia de dúvidas, pensando só no filho, retirou-se para sua pátria.

Acalentando o seu antigo sonho, o sonho de Alexandre, em unir Oriente e Ocidente, na segurança do Egito, seduziu Marco Antônio, que tinha metade do Império Romano em suas mãos, naqueles dias de triunvirato. A seu encontro navegou, em galera cuja popa era de ouro, as velas de prata. Música de flautas e harpas, banquetes servidos em baixelas de ouro, ela, Afrodite, reinando absoluta. Outro par excepcional, vigor e beleza, impetuosidade e refinamento, se unira. Ela mulher amorosa, dá a luz gêmeos, um menino e uma menina. Enfrentou solidão, conspirações, mas reinou soberana. Amadurecida, substituiu suas anteriores pretensões divinas por planos humanos.

Depois do apogeu, o destino comandou seu declínio. Com indômita coragem enfrentou-o. Tomada de presságios, escutou o coro das vozes funestas, intuindo a hora trágica. Guerras, derrotas, mais guerras, o amado, agora um vencido, suicidou-se.

Rainha, Ela, que tinha sua estátua em Roma, no templo de Vênus, e em Atenas, no Paternon, tornara-se a encarnação da velha competição entre Atenas e Roma.

A Rainha preparou-se, em seu mausoléu, acompanhada de suas duas escravas fiéis. Tomou um banho, ornamentou-se com suas jóias, na cabeça a coroa dupla do Egito. Depois de servir-se de iguarias, sorveu o vinho doce. Teria pensado em Cesarion, o filho amado? Estendeu o braço para a serpente... e recebeu a morte.

"Ísis, a Afrodite egípcia, a dupla coroa de seu pai na cabeça, a serpente de ouro erecta em sua testa, carregada de ouro e de prata, imóvel como as imagens dos deuses nas paredes dos templos egípcios como, quinze séculos antes, as rainhas dos faraós se mostravam, nos resplandescentes trajos de Ísis. Ela sentou-se sozinha, pois nesse dia era uma deusa."

Fonte: livro 'Elas Mulheres que marcaram a humanidade' de Lúcia Pimentel Góes

terça-feira, 5 de maio de 2009

Horóscopo das flores – Amor Perfeito

Amor Perfeito – 21 abril a 10 maio


Quando um homem enviava um vaso de amores-perfeitos para uma mulher, queria dizer que a sua amada não lhe saía da cabeça. A flor designa o pensamento masculino. É o signo de quem gosta de refletir sobre todos os aspectos da vida. É uma pessoa que tem uma enorme facilidade para libertar a mente, meditar e contatar Deus. O verdadeiro Amor-perfeito é aquele que consegue se desprender do mundo material.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Visita de seu anjo

Só passei para saber ...
da sua saúde esperando
sempre que esteja bem,
da sua casa rezando
para que esteja em Paz,
da sua família esperando
que esteja em harmonia,
de seu trabalho desejando
um enorme progresso,
dos seus problemas mais bobos
almejando uma solução,
das suas finanças aspirando
que você prospere,
da sua vida sentimental torcendo
para que tenha um amor,
das suas preocupações pedindo a
DEUS que você encontre tranqüilidade,
se você se sente só tomara
que perceba que estou sempre aqui,
se sente em total abandono quero
que encontre apoio na FÉ,
Só passei para te desejar
Bom dia...
Boa tarde...
Boa noite....
E para que saiba que estará
sempre acompanhado (a)
pelo bom pensamento desse anjo,
E se ainda assim tudo lhe parecer escuro
e você sentir que nada posso fazer,
Saiba assim mesmo que sempre
rezarei por você!
até sempre.....
«Seu Anjo da Guarda»

(não sei quem é o autor)

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Receita de Mulher


As muito feias que me perdoem
Mas beleza é fundamental. É preciso
Que haja qualquer coisa de flor em tudo isso
Qualquer coisa de dança, qualquer coisa de haute couture
Em tudo isso (ou então
Que a mulher se socialize elegantemente em azul, como na República Popular Chinesa).
Não há meio-termo possível. É preciso
Que tudo isso seja belo. É preciso que súbito
Tenha-se a impressão de ver uma garça apenas pousada e que um rosto
Adquira de vez em quando essa cor só encontrável no terceiro minuto da aurora.
É preciso que tudo isso seja sem ser, mas que se reflita e desabroche
No olhar dos homens. É preciso, é absolutamente preciso
Que seja tudo belo e inesperado. É preciso que umas pálpebras cerradas
Lembrem um verso de Éluard e que se acaricie nuns braços
Alguma coisa além da carne: que se os toque
Como o âmbar de uma tarde. Ah, deixai-me dizer-vos
Que é preciso que a mulher que ali está como a corola ante o pássaro
Seja bela ou tenha pelo menos um rosto que lembre um templo e
Seja leve como um resto de nuvem: mas que seja uma nuvem
Com olhos e nádegas. Nádegas é importantíssimo. Olhos, então
Nem se fala, que olhem com certa maldade inocente. Uma boca
Fresca (nunca úmida!) é também de extrema pertinência.
É preciso que as extremidades sejam magras; que uns ossos
Despontem, sobretudo a rótula no cruzar as pernas, e as pontas pélvicas
No enlaçar de uma cintura semovente.
Gravíssimo é porém o problema das saboneteiras: uma mulher sem saboneteiras
É como um rio sem pontes. Indispensável
Que haja uma hipótese de barriguinha, e em seguida
A mulher se alteia em cálice, e que seus seios
Sejam uma expressão greco-romana, mais que gótica ou barroca
E possam iluminar o escuro com uma capacidade mínima de cinco velas.
Sobremodo pertinaz é estarem a caveira e a coluna vertebal
Levemente à mostra; e que exista um grande latifúndio dorsal!
Os membros que terminem como hastes, mas bem haja um certo volume de coxas
E que elas sejam lisas, lisas como a pétala e cobertas de suavíssima penugem
No entanto sensível à carícia em sentido contrário.
É aconselhável na axila uma doce relva com aroma próprio
Apenas sensível (um mínimo de produtos farmacêuticos!)
Preferíveis sem dúvida os pescoços longos
De forma que a cabeça dê por vezes a impressão
De nada ter a ver com o corpo, e a mulher não lembre
Flores sem mistério. Pés e mãos devem conter elementos góticos
Discretos. A pele deve ser fresca nas mãos, nos braços, no dorso e na face
Mas que as concavidades e reentrâncias tenham uma temperatura nunca inferior
A 37º centígrados, podendo eventualmente provocar queimaduras
Do primeiro grau. Os olhos, que sejam de preferência grandes
E de rotação pelo menos tão lenta quanto a da terra; e
Que se coloquem sempre para lá de um invisível muro de paixão
Que é preciso ultrapassar. Que a mulher seja em princípio alta
Ou, caso baixa, que tenha a atitude mental dos altos píncaros.
Ah, que a mulher dê sempre a impressão de que se se fechar os olhos
Ao abri-los ela não mais estará presente
Com seu sorriso e suas tramas. Que ela surja, não venha; parta, não vá
E que possua uma certa capacidade de emudecer subitamente e nos fazer beber
O fel da dúvida. Oh, sobretudo
Que ela não perca nunca, não importa em que mundo
Não importa em que circunstâncias, a sua infinita volubilidade
De pássaro; e que acariciada no fundo de si mesma
Transforme-se em fera sem perder sua graça de ave; e que exale sempre
O impossível perfume; e destile sempre
O embriagante mel; e cante sempre o inaudível canto
Da sua combustão; e não deixe de ser nunca a eterna dançarina
Do efêmero; e em sua incalculável imperfeição
Constitua a coisa mais bela e mais perfeita de toda a criação inumerável.
Vinícius de Moraes