São demais os perigos desta vida
Para quem tem paixão, principalmente
Quando uma lua surge de repente
E se deixa no céu, como esquecida.
E se ao luar que atua desvairado
Vem se unir uma música qualquer
Aí então é preciso ter cuidado
Porque deve andar perto uma mulher.
Deve andar perto uma mulher que é feita
De música, luar e sentimento
E que a vida não quer, de tão perfeita.
Uma mulher que é como a própria Lua:
Tão linda que só espalha sofrimento
Tão cheia de pudor que vive nua. (Vinícius de Moraes)
domingo, 21 de dezembro de 2008
Reis Malditos
de Maurice Druon
Série em sete volumes, a história da França, em um período do séc. XIV, que começa no reinado de Felipe IV, o belo, com a execução do grão mestre da Ordem dos Cavaleiros do Templo(os templários) –Jacques de Molay– em 1314, e termina com a coroação de Felipe VI, em 1328. A maldição dessa geração de reis que não conseguiam herdeiros masculinos. Intrigas, traições, paixões, assassinatos, a realidade para conseguir o poder do trono.
• O Rei de ferro
• A Rainha estrangulada
• Os venenos da coroa
• A lei dos Varões
• A loba da França
• A Flor-de-Lis e o Leão
• Quando um Rei perde a França
Editora Bertrand Brasil - romance histórico
Série em sete volumes, a história da França, em um período do séc. XIV, que começa no reinado de Felipe IV, o belo, com a execução do grão mestre da Ordem dos Cavaleiros do Templo(os templários) –Jacques de Molay– em 1314, e termina com a coroação de Felipe VI, em 1328. A maldição dessa geração de reis que não conseguiam herdeiros masculinos. Intrigas, traições, paixões, assassinatos, a realidade para conseguir o poder do trono.
• O Rei de ferro
• A Rainha estrangulada
• Os venenos da coroa
• A lei dos Varões
• A loba da França
• A Flor-de-Lis e o Leão
• Quando um Rei perde a França
A Verdade
"A porta da verdade estava aberta,
Mas só deixava passar
Meia pessoa de cada vez.
Assim não era possível atingir toda a verdade,
Porque a meia pessoa que entrava
Só trazia o perfil de meia verdade,
E a sua segunda metade
Voltava igualmente com meios perfis
E os meios perfis não coincidiam verdade...
Arrebentaram a porta.
Derrubaram a porta,
Chegaram ao lugar luminoso
Onde a verdade esplendia seus fogos.
Era dividida em metades
Diferentes uma da outra.
Chegou-se a discutir qual
a metade mais bela.
Nenhuma das duas era totalmente bela
E carecia optar.
Cada um optou conforme
Seu capricho,
sua ilusão,
sua miopia." (Carlos Drummond de Andrade)
Mas só deixava passar
Meia pessoa de cada vez.
Assim não era possível atingir toda a verdade,
Porque a meia pessoa que entrava
Só trazia o perfil de meia verdade,
E a sua segunda metade
Voltava igualmente com meios perfis
E os meios perfis não coincidiam verdade...
Arrebentaram a porta.
Derrubaram a porta,
Chegaram ao lugar luminoso
Onde a verdade esplendia seus fogos.
Era dividida em metades
Diferentes uma da outra.
Chegou-se a discutir qual
a metade mais bela.
Nenhuma das duas era totalmente bela
E carecia optar.
Cada um optou conforme
Seu capricho,
sua ilusão,
sua miopia." (Carlos Drummond de Andrade)
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